O Brasil, a União Europeia e outros seis países que compartilham as águas do Oceano Atlântico firmaram nesta quarta, 13, em Washington (EUA), a Declaração de Todo o Atlântico, do inglês All Atlantic Declaration.
O protocolo tem como intuito incitar a integração de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação desenvolvida pelas nações signatárias. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações afirma que o objetivo da medida é propor uma “aliança duradoura para o compartilhamento de conhecimentos, infraestruturas e capacidades” capazes de promover o desenvolvimento sustentável do Oceano Atlântico.
A assinatura do acordo aconteceu em um evento ministerial que compõe o Fórum 2022 de Pesquisa Oceânica de Todo o Atlântico, a segunda etapa do fórum, cujo encontro científico ocorreu em Brasília, de 31 de maio a 2 de junho.
Países como a África do Sul, Argentina, Cabo Verde, Canadá, Estados Unidos e Marrocos também assinaram a declaração. Durante a cerimônia, o representante brasileiro, secretário nacional de Pesquisa e Formação Científica, Marcelo Morales, expressou contentamento por o Brasil fazer parte de “algo grandioso”.
“Esse é o início de um processo que se obtiver êxito poderá mudar os paradigmas”, disse Morales, acrescentando que a nova declaração revigora iniciativas anteriores, como a Declaração de Belém, que o Brasil assinou em 2017, junto à África do Sul e a União Europeia.
A sessão ministerial do fórum tambem apresentou os resultados do evento científico realizado no fim de maio, e também a troca de conhecimentos e debates técnico-científicos das possibilidades da cooperação oceânica.
Nesta quinta, 14, a sessão terá intervenções sobre as ligações entre o tema e a Década da Ciência Oceânica. Aguarda-se quatro mesas de discussão sobre os principais pontos debatidos no encontro.
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