Teste do pezinho do SUS do DF mostra eficiência e detecta até 70 doenças

O teste do pezinho oferecido na rede pública do Distrito Federal consegue identificar até 70 tipos de doenças, medida que ajuda a prevenir complicações, sequelas e até óbitos. Quando a criança nasce em um hospital público, a coleta do exame ocorre no próprio hospital.

“O teste que ofertamos chega a ser mais completo do que o disponível na rede privada padrão e está disponível de forma gratuita. Ele é referência na América Latina”, ressalta o chefe do Laboratório de Triagem Neonatal da Unidade de Genética do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), Vitor Araújo.

Caso a gestante ganhe o bebê em hospital particular, o exame pode ser feito com até 30 dias de vida do recém-nascido, mas o indicado é que a coleta seja feita do terceiro ao quinto dia. Assim , os pais devem levar o recém-nascido a uma unidade básica de saúde (UBS), que fará o exame e vai mandar a coleta para o Hospital de Apoio. Caso seja identificada alguma alteração, a equipe faz uma busca ativa para falar com a família e começar o acompanhamento.

Ampliação do diagnóstico
Há mais de uma década, as crianças nascidas nos hospitais públicos da capital federal são contempladas com o teste do pezinho ampliado. Neste tempo, foram feitos mais de 526.481 testes. Para a Referência Técnica Distrital (RTD) colaboradora de Doenças Raras da Secretaria de Saúde, Maria Teresa Alves da Silva Rosa, o teste do pezinho é uma importante medida de saúde pública que detecta doenças tratáveis, assim como garante o desenvolvimento adequado e evita sequelas neurológicas nas crianças.

“Atualmente, conseguimos fazer a triagem de 70 doenças, mas até o fim do ano, vai haver a expansão dessa triagem e o teste do pezinho vai detectar mais de 80 doenças”, adianta.

*Com informações da Secretaria de Saúde

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