Tendo início na capital federal no dia 16 de janeiro, a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 ainda não alcançou a meta estabelecida pela Saúde para promover a proteção dessa faixa etária. Dos cerca de 267 mil meninos e meninas, 117 mil sequer foram imunizados com a primeira dose da vacina. Outros 43 mil estão com a segunda dose em atraso.
Crianças de 6 a 11 anos recebem a CoronaVac, com intervalo entre as doses de 28 dias. Enquanto as crianças imunossuprimidas ou com 5 anos recebem a Pfizer pediátrica, com intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda doses.
A chefe substituta da Rede de Frio Central, Karine Castro, relata que há imunizantes com sobra nas 87 unidades básicas de saúde onde esse público é atendido na campanha de vacinação e recomenda a vacinação durante o período de férias.
O diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos, destaca que somente em 2022, a capital federal contou com a hospitalização de 62 pacientes de 5 a 11 anos por conta da doença. “Os dados evidenciam o acometimento de crianças, inclusive com gravidade. A proteção contra o vírus vem por meio da imunização.”, afirma.
Fabiano dos Anjos reitera que é necessário completar o esquema vacinal. “Não receber as devidas doses, além de não proteger as crianças, possibilita inclusive que o vírus, ao ter contato com o organismo, sofra mutações, criando assim capacidade de driblar o sistema imunológico”, explica.
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