A fase de classificação da 15ª Copa Brasília de Futsal, que teve início no dia 28 de maio, será encerrada na próxima terça, 12, e equipes de 33 regiões administrativas do Distrito Federal seguem no “tudo ou nada” buscando uma vaga nas oitavas de final. O maior torneio da modalidade é promovido pela parceria entre Sesc e Globo Brasília. Neste ano, os confrontos estão acontecendo no ginásio do Sesc Ceilândia, o maior da capital federal, e com entrada franca.
No último sábado, 2, foram finalizadas as disputas da 3ª rodada do torneio, referentes às chaves C e D. Pelo grupo C, o jogo de abertura do dia foi entre Riacho Fundo II e Itapoã. Os dois times, que estavam empatados na tabela do chaveamento, entraram em quadra procurando, na raça e união, uma vaga para a próxima fase, porém o que definiu o grande resultado da disputa foi um fator crucial: o psicológico.
Logo aos 4 minutos do primeiro tempo, o Riacho Fundo II viu a chance de sair vitorioso ser balançada, após uma saída de bola errada, que resultou em um gol contra do goleiro da equipe. Tentando erguer a cabeça e não se entregar, o camisa 1 fez grandes defesas que impediram que o Itapoã ampliasse o placar. Entretanto, ainda no primeiro tempo da partida, o Itapoã fez seu segundo gol, complicando o jogo do Riacho Fundo II.
A segunda etapa do confronto contou com 7 gols. Já no início, aos 3 minutos, o Itapoã marcou seu terceiro gol. Mas, segundos depois o RF II conseguiu diminuir o placar. Em meio a cartões amarelos, discussões, reclamações e tensões, o Itapoã desenhou sua classificação pouco a pouco, aproveitando dos erros do time adversário.
O resultado final da partida ficou em 6×3 para o Itapoã, que garantiu o passaporte de ida para a próxima fase da Copa Brasília de Futsal. Já o Riacho Fundo II foi desclassificado e viu se esvair a chance de conquistar o título inédito para a cidade.
Denis Juan é jogador do Itapoã e destaca a alegria da equipe em conseguir a vitória. “Foi muito bom, não tenho nem palavras para descrever. Como é boa a sensação de ir para a próxima fase, estamos muito felizes. A goleada valeu a pena”.
O público de volta com paixão e expectativas
Em 2021, o grande campeão da competição foi o Guará, que superou o Ceilândia por 4×3 e faturou o segundo título da cidade. Mesmo diante do título, ainda faltou um item primordial para aumentar o doce gosto da vitória: o grito da torcida, ausente na final do campeonato, com as medidas restritivas decretadas pelo Governo do Distrito Federal, devido à pandemia de Covid-19.
Felizmente, a edição deste ano traz o retorno do público, uma novidade que aqueceu o coração dos amantes do esporte.
Jogado pela primeira vez em 1930, o futsal é considerado por muitos o esporte mais praticado do Brasil, superando até mesmo o futebol que é o mais popular. Com isso, a inclusão do futsal como uma modalidade olímpica foi uma reivindicação que tomou conta das redes sociais durante os Jogos de Tóquio em 2021. Christian Cliff, que joga futsal desde os 17 anos e é fixo do time do Riacho Fundo II, destaca a importância que essa mudança geraria para o mundo do futsal. “Essa seria uma conquista muito grande para o futsal em todos os sentidos. O futsal já é um esporte gigante e vem crescendo cada vez mais. Acredito que seja questão de tempo até se tornar uma modalidade olímpica”.
Seja o primeiro a comentar