Uma pesquisa feita pela MindMiners, empresa especializada em pesquisa digital, indica que 40% das puérperas têm dificuldade em amamentar, precisando de ajuda para oferecerem o alimento para o recém-nascido.
Entre os principais empecilhos encontrados na amamentação, 48% relataram dor e 31% disseram sofrer com a pega errada do bebê e com vazamento de leite. Além disso, 21% disseram ter empedramento do leite.
O estudo foi feito com 1.800 mães, grávidas e puérperas e revela que conseguir amamentar é (ou era) o maior desejo de todas essas mulheres. Os dados mostraram que 94% amamentaram por algum período de tempo, mesmo com 30% delas sentindo falta de informações sobre o aleitamento materno.
Entre as entrevistadas, apenas 12% disseram que não passaram por dificuldade para amamentar.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a amamentação seja exclusiva nos seis primeiros meses de vida. Ou seja, durante este tempo, nenhum complemento deve ser oferecido, pois o leite materno é o alimento mais completo do mundo.
Apesar disso, o estudo da MindMiners revelou que a fórmula, um composto líquido ou em pó fabricado para suprir as necessidades nutricionais de lactentes durante os seis primeiros meses de vida, é usada como complemento da amamentação para 45% dos bebês. Além disso, 5% tomam ou já tomaram exclusivamente o produto.
Entre os motivos relatados para o uso do composto, 45% disseram que utilizaram para complementar a amamentação ou para realizar a introdução alimentar, 33% por terem dificuldade em amamentar, 30% por seguirem a indicação do pediatra, 23% por não produzirem leite suficiente e 7% por não quererem amamentar.
Além disso, 54% das puérperas disseram tirar leite, sendo que 60% dessas o faziam para que outra pessoa amamentasse os seus bebês enquanto realizavam outras atividades. Já 30% disseram tirar leite para fazer estoques como prevenção para emergências.
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