Soldados ucranianos resistem em Sievierodonetsk e tentam retirar civis

A Ucrânia afirmou nesta terça, 14, que suas tropas seguem resistindo dentro de Sievierodonetsk e tentando retirar civis, depois que Moscou bombardeou a última ponte para a cidade devastada no Leste, em um crucial ponto de virada em uma das batalhas mais sangrentas da guerra.

O país diz que mais de 500 civis ainda estão encarcerados dentro de uma fábrica de produtos químicos em uma zona industrial da cidade, local onde militares resistem há semanas contra ataques russos.

As retiradas dos civis estão sendo feitas discretamente quando ocorre uma amenização da tensão e há uma possibilidade de transporte.

As duas nações afirmam terem tido grandes perdas ao inimigo nos combates pela cidade, o principal alvo da Rússia em sua batalha pelo Leste depois que não conseguiu capturar a capital da Ucrânia, Kiev, em março.

A Ucrânia ainda tem controle de Lysychansk, a cidade gêmea de Sievierodonetsk em um terreno mais alto na margem oposta. Os representantes separatistas dos russos afirmaram que os militares ucranianos que ficarem para trás precisam deverão se render ou serão mortos.

A batalha por Sievierodonetsk, uma cidade de pouco mais de 100 mil pessoas antes da guerra, tornou-se o maior combate na Ucrânia.

Segundo Kiev, diariamente há a perda de 100 a 200 soldados. Em um discurso noturno, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, descreveu a batalha pela região de Donbas, no Leste, como uma das mais brutais da história europeia.

Armas
A jornalistas dinamarqueses, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy disse nesta terça, 14, que os ucranianos possuem munição e armas suficientes, mas precisam de mais armas de longo alcance.

*É proibida a reprodução deste conteúdo
FONTE: EBC

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