Caesb lança projeto tecnológico para monitorar bacias de mananciais

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) anunciou que esta usando um meio tecnológico que acelera a supervisão do funcionamento das bacias de mananciais, diminuindo gastos do processo em até 90%. A companhia trabalha com o Projeto de Detecção de Mudanças (Dmud), que une análise espacial e inteligência artificial para identificar e classificar mudanças na vegetação e no solo das bacias de mananciais, a partir de fotointerpretação de imagens de satélite.

A proposta se encontra em fase de operação assistida, etapa por meio da qual a Gerência de Proteção de Mananciais (Rmam) da Caesb já utiliza os resultados obtidos pela detecção de mudança para promover ajustes que asseguram precisão nos próximos resultados.

Realizadas periódica e automaticamente, a fotointerpretação e a detecção de mudanças ambientais destacam em um mapa os locais onde há coisas incomuns na vegetação e no solo.

Monitoramento
Quatro funcionários e dois estagiários da entidade vão todos os dias às 26 bacias de mananciais da capital federal para identificar ameaças aos recursos hídricos.

Segundo o gerente de Bacias de Mananciais da companhia Henrique Cruvinel, com a entrada em operação dos grandes sistemas produtores de água dos lagos Paranoá e Corumbá IV, foi necessário procurar novas ferramentas tecnológicas de monitoramento que auxiliem no registro, fotografias e avaliação de danos sobre os mananciais de abastecimento público.

Otimização de recursos
Em 2021, a Caesb atuou em 247 vistorias para o monitoramento das bacias de mananciais, percorrendo mais de 16 mil km e acumulando aproximadamente 10 mil horas de mão de obra.

O gerente de Geoprocessamento da Caesb, Carlos Eduardo Machado Pires, alega que a solução não teve custos diretos, pois o processo utiliza softwares já existentes na companhia e imagens de satélites disponíveis gratuitamente por órgãos federais, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Além da economia, a medida também gera uma melhor alocação da equipe de técnicos e analistas ambientais, que precisavam estar livres a qualquer momento para realização de atividades presenciais nas bacias.

Outra vantagem do Dmud é possibilitar o monitoramento do avanço do uso e ocupação do solo e detecção de queimadas e invasões, assim, cooperando com as atividades de órgãos de fiscalização, como DF Legal, Brasília Ambiental, Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e Secretaria de Meio Ambiente (Sema), entre outros.

*Com informações da Caesb

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