As importações de potássio da Jordânia para o Brasil têm chances de serem intensificadas, om intuito de assegurar o fornecimento desse fertilizante para a agricultura nacional. Essa é a esperança expressada neste domingo, 7, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, durante a visita realizada à fábrica Arab Potash Company (APC), que produz mais de 2,4 milhões de toneladas de potássio por ano naquele país.
Durante a visita da comitiva do ministério, Montes reuniu-se com o presidente da empresa, Maen Nsour, que manifestou manifestações de interesse em aumentar as vendas do fertilizante ao Brasil.
“O Brasil é importante, porque trabalha para a segurança alimentar do mundo”, disse Nsour.
A Jordânia é o 7º maior produtor mundial de potássio, sendo a APC a oitava maior produtora mundial de potássio em volume, produzindo quatro tipos de potássio: potássio padrão, fino, granular e industrial.
Durante a visita à fábrica, Montes manifestou otimismo sobre os acordos em desenvolvimento. “Estamos recebendo uma quantidade razoável atualmente e, em 2023, receberemos cerca de 500 mil toneladas. Quem sabe em alguns anos passemos a receber mais de 1 milhão de toneladas dessa empresa”, disse o ministro brasileiro.
Segundo o ministro, a empresa fundará um escritório no Brasil, para facilitar as negociações.
O Mapa informa que o Brasil compra aproximadamente 85% de todo o fertilizante usado na produção agrícola nacional. Em relação ao potássio, o valor é de cerca de 95%.
Em 2021, o Brasil importou mais 41 milhões de toneladas de fertilizantes.
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