A Ucrânia deseja retirar nesta sexta, 29, diversos civis que estão escondidos em uma enorme siderúrgica com os últimos combatentes, defendendo a cidade de Mariupol, no Sul do país.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou, após se encontrar com Zelenskiy em Kiev, nesta quinta, 28 que debates prolongados estavam sendo feitos para liberar a saída das pessoas que estão na siderúrgica de Azovstal.
“Estamos dependendo da boa vontade de todas as partes e estamos nisso juntos”, disse o coordenador de crise das Nações Unidas, Amin Awad, à Reuters na manhã desta sexta-feira.
Nesta terça, 26, o presidente russo, Vladimir Putin, concordou “em princípio” com a interferência da ONU e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha na operação de retirada de Azovstal.
O conselho municipal de Mariupol afirmou que aproximadamente 100.000 moradores correm perigo diante dos ataques russos e das condições insalubres, além de acrescentar uma situação de escassez “catastrófica” de água potável e alimentos.
A Rússia declarou vitória em Mariupol na semana passada, porém centenas de forças ucranianas permanecem no vasto complexo industrial da siderúrgica de Azovstal.
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