Moscou lança último ultimato contra tropas ucranianas em Mariupol

O último ultimato da Rússia aos combatentes ucranianos em Mariupol expirou nesta quarta, 20, sem nenhum sinal de rendição em massa, enquanto as tropas russas seguem avançando no Leste da Ucrânia e governos ocidentais prometem aos ucranianos mais ajuda militar.

Milhares de militares russos, apoiados por artilharia e barragens de foguetes tentam avançar no que as autoridades ucranianas chamam de Batalha de Donbass, tentativa final de Moscou para tomar duas províncias do Leste que reivindica em nome dos separatistas.

A invasão russa completará dois meses neste domingo, 24, e até o momento não conseguiu capturar nenhuma das maiores cidades da Ucrânia. A Rússia foi forçada a se retirar do Norte do país após a resistência encontrada em um ataque a Kiev em março.

O maior ataque vivenciado pela Europa desde 1945 levou quase 5 milhões de pessoas a fugir para o exterior e reduziu cidades a escombros.

Nas ruínas de Mariupol, cidade que passou pelos piores momentos da guerra e que tem a pior catástrofe humanitária, a Rússia estava atacando o último reduto ucraniano importante, a siderúrgica Azovstal, com bombas destruidoras de bunkers, disse Kiev. A Ucrânia afirma que centenas de civis estão abrigados na fábrica.

Moscou está tentando assumir o comando completo de Mariupol desde os primeiros dias da guerra. Sua captura seria um triunfo estratégico para os russos, já que a cidade liga o território de separatistas pró-Rússia, no Leste, com a região da Crimeia, que Moscou anexou em 2014.

A Ucrânia prometeu nunca se render em Mariupol e seu Estado-Maior disse que os ataques seguem na usina.

Antes uma cidade portuária próspera de 400 mil pessoas, Mariupol foi devastada e reduzida a cadáveres nas ruas e moradores confinados em porões.

Enquanto isso, os Estados Unidos, o Canadá e Reino Unido disseram que enviariam mais artilharia à Ucrânia.

*É proibida a reprodução deste conteúdo
FONTE: EBC

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