Em audiência de conciliação finalizada nesta quinta, 7, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), com a mediação do Ministério Público do Trabalho, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) permaneceu com a proposta original de reajuste salarial, porém aumentou o percentual de reajuste do ticket alimentação, que mudou de 3% para 6% a partir de março deste ano.
Depois da audiência, o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio (Siemaco), que representa os garis da Comlurb, encaminhou a sugestão à assembleia da categoria, que decidiu fechar acordo e acabar com a greve imediatamente. A paralisação dos garis começou no dia 28 de março.
A nova proposta da Comlurb, aceita pela categoria, inclui reajuste salarial de 6% a partir de março mais 2% nos salários em agosto; novo reajuste residual em novembro, referente à diferença do que for dado de aumento pela prefeitura aos servidores municipais; reajuste de 6% no ticket alimentação; adicional de insalubridade de 20% para as agentes de preparo de alimentos (APAs); conclusão da implantação do Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), retroativo a janeiro.
Acerca dos dias de paralisação, foi definido que cinco dias serão compensados e os demais descontados, sendo um dia a cada mês. Aqueles que obedeceram a orientação do Siemaco e retornaram ao trabalho durante as chuvas serão três dias descontados. Para quem permaneceu em greve direto, serão seis dias descontados.
A validação do acordo finaliza o dissídio aberto na Justiça por perda de objeto. A Comlurb assegurou que não vai retaliar os grevistas, ressalvados os excessos individuais cometidos durante o movimento.
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