O custo médio da cesta básica cresceu em todas as 17 capitais brasileiras analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em março.
A capital que registrou o maior índice foi o Rio de Janeiro, onde o preço médio da cesta subiu 7,65%, seguida por Curitiba (7,46%), São Paulo (6,36%) e Campo Grande (5,51%). Enquanto a menor mudança aconteceu em Salvador (1,46%).
A cesta mais cara do país, no mês em questão, foi a de São Paulo, que chegou a ser vendida a R$ 761,19. Em segundo lugar, aparece a do Rio de Janeiro, com custo de R$ 750,71. O menor valor foi notado em Aracaju: R$ 524,99.
Insumos como feijão, o pão francês, a farinha de mandioca e o óleo de soja contribuíram para o aumento no valor das cestas básicas.
Baseando-se nos resultados obtidos, o Dieese estimou que o salário mínimo necessário para suprir os gastos de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 6.394,76 em março, referente a 5,28 vezes o valor do salário mínimo em vigor no país, de R$ 1.212,00.
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