A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar possíveis irregularidades na concessão de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao Ministério da Educação. O caso será dirigido pela superintendência em Brasília e não envolve pessoas com foro privilegiado.
Na segunda, 21, uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicou um áudio vazado em que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirma que beneficia prefeituras de municípios ligados a dois pastores conforme pedido do presidente da República.
A divulgação da gravação foi um fato novo envolvendo a questão, que, de acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), era apurada desde o ano passado.
A CGU recebeu as denúncias no dia 27 de agosto de 2021 e são voltadas a supostas irregularidades em eventos realizados pelo MEC e sobre o oferecimento de vantagem indevida, por parte de terceiros, para a liberação de fundos.
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, liberou nesta quinta, 24, a abertura de inquérito para investigar Milton Ribeiro.
A situação também é investigada na esfera cível pela Procuradoria da República no Distrito Federal. O Tribunal de Contas de União (TCU) também vai realizar uma fiscalização extraordinária no Ministério da Educação.
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