A AstraZeneca divulgou nesta segunda, 21, que seu coquetel à base de anticorpos para prevenir e tratar o coronavírus permanece com ação neutralizante contra subvariantes da cepa, incluindo a BA.2 altamente contagiosa. O resultado veio por meio de um estudo de laboratório independente.
Essas são as primeiras informações que avaliam o reflexo do tratamento Evusheld, da AstraZeneca, em “primas” da variante Ômicron, depois do recente aumento de casos no mundo.
Dados de pesquisa mais recente, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos (EUA), apontaram que a terapia diminuiu a quantidade de carga viral detectada em amostras de todas as subvariantes da Ômicron testadas em pulmões de ratos, informou a AstraZeneca. O estudo ainda precisa ser revisado.
O Evusheld também foi testado contra as subvariantes BA.1, BA.1.1 e BA.2 da Ômicron. Além disso, o estudou também mostrou limitação da inflamação nos pulmões.
“Os resultados dão suporte mais intenso ao uso do Evusheld como opção potencialmente importante para ajudar a proteger pacientes frágeis, como os imunocomprometidos”, disse John Perez, chefe de desenvolvimento, vacinas e terapias imunológicas da farmacêutica.
Nos testes, o fármaco reduziu em 77% a chance de ter Covid-19 sintomática, de acordo com o regulador de medicamentos do Reino Unido na semana passada, após liberar a terapia para prevenir infecções em adultos com baixa resposta imune.
O coquetel demonstrou salvar vidas e precaver o progresso do vírus, quando administrado uma semana após os primeiros sintomas.
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