O consumo excessivo do café pode causar desenvolvimento de demência

A cafeína é uma substância química com ação estimulante, que eleva a concentração e melhora o raciocínio, deixando o cérebro em estado de alerta. Essa bebida é uma das mais consumidas no mundo.

O café tem sido objeto de inúmeros estudos ao longo dos anos, comprovando os benefícios de seu consumo moderado. Entretanto, quando a bebida é consumida em excesso diversas consequências negativas à saúde surgem, conforme demonstra uma pesquisa realizada pela Universidade do Sul da Austrália, publicada no periódico científico Nutritional Neuroscience

Os pesquisadores afirmam que o hábito de beber muito café está diretamente relacionado com volumes cerebrais menores e, como consequência, com um maior risco de desenvolvimento de demência.

Os especialistas avaliaram os registros médicos de mais de 17 mil voluntários cadastrados no UK Biobank, um banco de dados clínicos de cidadãos britânicos. As pessoas que participaram do experimento tinham idades entre 37 a 73 anos.

Os estudiosos desejam analisar se o consumo diário de café estaria relacionado ao risco de desenvolver demência ou derrame cerebral (AVC). Após as análises, foi constatado que, entre as pessoas que bebiam sete ou mais xícaras de café todos os dias, houve um aumento de 53% no risco de demência, em comparativo com as pessoas que consumiam de uma a duas xícaras por dia.

Segundo os pesquisadores, o consumo exacerbado de café também pode estar ligado a uma maior prevalência de alterações físicas no cérebro e outras doenças neurológicas.

Informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2020, apontam que no Brasil quase 80% dos brasileiros consomem café.

Quando consumido com moderação, o café pode trazer diversos benefícios ao corpo humano.

A bebida, quando servida quente, pode auxiliar na perda de peso e na diminuição das dores de cabeça. Ademais, segundo estudos, o consumo moderado de café pode prevenir algumas doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, além de diabetes tipo 2.

Entre suas outras vantagens, pode-se ressaltar seu efeito broncodilatador, de modo que ajuda a proteger o sistema respiratório. Uma pesquisa recente realizada no Reino Unido mostra que o café ajuda na redução do risco de doenças hepáticas.

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