Após um ano do começo do ciclo vacinal contra a Covid-19, o Brasil está perto do patamar de 70% da população com as duas doses, enquanto 15% já receberam a dose de reforço e cerca de 75% receberam ao menos a primeira dose, conforme aponta informações do painel Monitora Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A campanha dirigida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) já tinha alcançado 68% dos brasileiros com as duas doses até a última sexta, 14, e agora inicia os primeiros passos para proteger crianças de 5 a 11 anos.
Desde janeiro de 2021, três em cada quatro brasileiros receberam ao menos a primeira aplicação de um dos quatro imunizantes adquiridos pelo PNI: AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer.
Pesquisadores da Fiocruz e da Sociedade Brasileira de Imunizações ouvidos pela Agência Brasil alegam que o resultado positivo da imunização gerou queda significante na mortalidade e nas internações causadas pela pandemia, embora haja mutações mais transmissíveis do coronavírus, como a Delta e a Ômicron.
Vacinação no mundo
O percentual de vacinados com a segunda dose no Brasil coloca o país à frente da maioria dos vizinhos sul-americanos, de acordo com a plataforma Our World in Data, vinculada à Universidade de Oxford. Apesar disso, Chile (86%), Uruguai (76%), Argentina (73%) e Equador (72%) conseguiram cobertura maior no continente.
No ranking dos 30 países mais populosos do mundo, o Brasil se encontra em nono lugar entre os que conseguiram a maior cobertura com duas doses, lista que é liderada pela Coreia do Sul (84,5%), China (84,2%) e Japão (78,9%). Em seguida, o ranking tem Itália (74,9%), França (74,8%), Alemanha (71,8%), Reino Unido (70%) e Vietnam (69,7%).
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