A Petrobras criou um programa de captura, utilização e armazenamento geológico de CO2 (gás carbônico) nos campos do pré-sal que é o maior do mundo em funcionamento, em volume reinjetado todos os anos, e também o primeiro em águas ultraprofundas.
O gás dos campos do pré-sal tem gás natural e também CO2 em sua composição. A tecnologia de Carbon Capture, Utilization Storage (CCUS) abrange a separação do CO2 e do gás natural e a posterior reinjeção do CO2 novamente ao reservatório de onde saiu, onde fica guardado.
A companhia achou no processo de reinjeção uma solução para alcançar a meta de não emitir para a atmosfera o CO2 que está presente no gás natural. Essa é uma das propostas que permitem à empresa produzir petróleo com baixa liberação de carbono nos campos do pré-sal.
O gerente executivo de Águas Ultra Profundas, Luiz Carlos Higa, afirma que nos nove primeiros meses de 2021 foram reinseridos 6,7 milhões de toneladas de CO2, o equivalente a quase todo o volume reinjetado em 2020.
O saldo positivo atingido pela ação é devido ao desenvolvimento de uma série de inovações, desde tecnologias de captura até modelos matemáticos para reinjeção e armazenamento de CO2.
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