Nos períodos do ano em que os termômetros registram temperaturas mais baixas, ocorre também o aumento da circulação dos vírus respiratórios. A Secretaria de Saúde monitora as internações causadas pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e também realiza amostras de forma sentinela de síndromes gripais (SG) que não necessitam de hospitalização.
O influenza, que é uma infecção respiratória aguda causada pelos vírus dos tipos A, B, C e D, é classificado como um dos vírus respiratórios mais comuns e graves.
O boletim mais recente do Distrito Federal mostra há notificação de três casos de SRAG confirmados como influenza e outros dois quadros de influenza confirmados pelas unidades sentinelas de síndrome gripal, em que não houve a necessidade de internação.
“Como a campanha ocorreu simultaneamente com a vacinação contra a covid-19, percebemos que muitas pessoas tiveram medo de receber os dois imunizantes, mas as duas vacinas podem ser aplicadas inclusive no mesmo dia, conforme orientação do Ministério da Saúde”, afirma Renata Brandão, gerente da Vigilância das Doenças Imunopreveníveis da SVS.
Casos
Entre os três casos internados, um foi de um morador do DF que foi contaminado em São Paulo e foi confirmado para H3N2 e outros dois com infecção autóctone. Desses, apenas um foi possível subtipar como H3N2 e todos os internados já receberam alta. Além disso, também foi registrado mais dois casos confirmados de síndrome gripal por influenza: um é do subtipo H3N2 e o outro não está subtipado. Até agora foram notificados cinco casos.
Vacinação
A vacina contra influenza ainda está sendo distribuída nas unidades de saúde, contando com aproximadamente 30 mil doses disponíveis. A campanha começou em abril para alguns grupos específicos e desde julho o imunizante foi disponibilizado para toda a população.
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