As vendas de títulos do Tesouro Direto ultrapassaram os resgates em R$ 1,306 bilhão em novembro de 2021. O Tesouro Nacional anunciou nesta terça, 21, em Brasília, dados que apontam que as vendas do programa atingiram R$ 2,993 bilhões no mês passado. Enquanto os resgates totalizaram R$ 1,687 bilhão, sendo R$ 1,606 bilhão relativo a recompras e R$ 80,6 milhões a vencimentos, quando o prazo do título vence e o governo reembolsa o investidor com juros.
Os títulos mais buscados pelos investidores foram os corrigidos pela taxa básica de juros, a Selic, que corresponderam a 47,1% do total. Títulos ligados à inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), somaram 35,2% nas vendas, já os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, de 17,6%.
O título Tesouro IPCA+ 2045, com vencimento em 15 de maio de 2045, que teve variação de 10,64%, foi o destaque da rentabilidade acumulada no mês.
O estoque total do Tesouro Direto chegou a R$ 76,60 bilhões no fim de novembro, uma elevação de 2,8% em comparativo a outubro (R$ 74,52 bilhões) e de 23,4% em relação a novembro de 2020 (R$ 62,07 bilhões).
Fonte de recursos
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para expandir esse tipo de aplicação e conceder às pessoas físicas que adquiram títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, pela internet, sem interferências de agentes financeiros. O aplicador deve apenas pagar uma taxa para a corretora responsável pela custódia dos títulos.
Com objetivo de captar meios para pagar dívidas e honrar compromissos, o governo promove a venda de títulos.
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