Autoestima ou narcisismo? Comportamentos que prejudicam as relações

Foto: Divulgação / MF Press Global

A autoestima é fundamental para vivermos bem com nós mesmos. Sem ela, nos tornamos inseguros e não reconhecemos nosso próprio valor e potencial. É a autoestima que nos ajuda a moldar nossas relações interpessoais, todavia, valorizar a si próprio não significa ser sempre contrário a qualquer opinião que inclua uma crítica construtiva sobre seus comportamentos.

Você provavelmente já ouviu a frase “eu sou assim e pronto!”, não é mesmo? Segundo André Barbosa*, psicólogo e especialista em terapia comportamental, essa frase costuma carregar mais narcisismo do que autoestima. “Existe a ideia nociva de que as pessoas devem nos aceitar do jeito que somos, mas não podemos viver de uma forma como se fossemos seres imutáveis, incapazes de mudar. Todos temos pontos a serem trabalhados”, constata André Barbosa.

De acordo com o especialista em psicologia, esse comportamento deixa o indivíduo estagnado: “quando você não aceita mudar, é sinal que você está negando a sua evolução pessoal. Em um mundo real, temos sim que nos adaptar, realizar algumas concessões e esperar que o outro também o faça. Isso se chama: maturidade”, defende o psicólogo. “Quem não aceitam ceder e receber críticas construtivas, prejudica a si próprio e aos demais”, completa. ⠀⠀
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André Barbosa explica que o primeiro passo é aceitar-se: admita que não é perfeito e também tem defeitos. Em seguida, é necessário amadurecer e promover a mudança. Quais comportamentos foram nocivos para si e os demais? O que não repetir? Esses são pontos que devem ser essencialmente analisados em prol de construir relações interpessoais duradouras e saudáveis: seja no ambiente amoroso, familiar ou profissional.


*Sobre André Barbosa
O psicólogo e escritor dr. André Barbosa é formado em psicologia pela Universidade de Fortaleza (Unifor), especializado em terapia cognitivo-comportamental pela UniChristus, graduado em Administração e Marketing pela Estácio e em Business Communication pela Universidade de Cambridge no Reino Unido.

Também é autor de seis livros sobre depressão, comportamento, qualidade do sono e desafios emocionais, ciúmes e transtorno de personalidade boderline. Já foi colunista no Jornal Tribuna do Ceará. Além disso, é professor do curso de Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental da IEMB e professor de inteligência emocional da MEGE.

Nas Redes Sociais, André Barbosa é dono dos perfis @opsicologo, com mais de 290 mil seguidores, e @freudofficial, com mais de 760 mil.

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