Na pandemia casos de assédio sexual virtual aumentou contra meninas e mulheres

De acordo com dados da segunda etapa do estudo inédito, desenvolvido pelo Instituto Avon em conjunto com a Decode, Além Do Cyberbulliny: A Violência Real Do Mundo Virtual, a principal violência que mulheres e meninas sofrem em ambientes digitais é o assédio nas interações virtuais (38%) e as ameaças de vazamento de imagens íntimas (24%).

O levantamento para estudar a violência de gênero on-line analisou mais de 286 mil vídeos, 154 mil menções, comentários e reações na forma de curtidas, compartilhamentos e repercussões que ocorreram virtualmente, e mais de 164 mil postagens de notícias sobre o tema.

Durante a pandemia metade dos casos de assédio envolve recebimento de mensagens não consensuais com conteúdo de conotação sexual, envio de fotos íntimas e comentários de ódio contra as mulheres. Ex-companheiros estão englobados nos 84% dos casos de stalking, caracterizados pela perseguição praticada em meios digitais.

Existem três maneiras de propagar a violência no ambiente digital: a descentralizada, a ordenada e o compartilhamento de compartilhar conteúdos íntimos. Os pesquisadores concluíram que o assédio, o vazamento de nudes, a perseguição/stalking e o registro de imagens sem consentimento são as formas mais usuais de violências contra meninas e mulheres na internet.

FONTE: EBC

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