Num dia de forte tensão nos mercados internacionais, o dólar comercial encerrou essa terça, 15, em alta de 0,67%, cotado a R$ 5,891. A moeda chegou a cair nos primeiros minutos do pregão, mas inverteu a trajetória após a abertura dos mercados nos Estados Unidos. Na máxima do dia, a cotação bateu R$ 5,90. No mês, o dólar já acumula alta de 3,22%, embora ainda registre queda de 4,68% no acumulado de 2025.
Na bolsa de valores, o movimento foi de leve correção. O Ibovespa, principal índice da B3, caiu 0,16% e fechou aos 129.245 pontos, após duas sessões seguidas de alta. Apesar da valorização de ações do setor bancário e de empresas aéreas, a queda nos preços de commodities pressionou os papéis de mineradoras e petroleiras, refletindo no desempenho geral do índice.
O cenário global também influenciou o pessimismo do mercado. Investidores voltaram a reagir negativamente às tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que reacenderam após um breve período de trégua. A incerteza quanto às decisões do governo norte-americano tem afetado especialmente economias emergentes, que dependem fortemente da exportação de matérias-primas para o mercado chinês.
Seja o primeiro a comentar