
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) remarcou para os dias 20 e 21 de maio o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o núcleo 3 da suposta trama golpista durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. O grupo é composto por 11 militares do Exército e um policial federal, acusados de planejar “ações táticas” para a execução do plano. Inicialmente, o julgamento estava previsto para os dias 8 e 9 de abril, mas foi adiado pelo presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin.
O julgamento será conduzido pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, integrantes da Primeira Turma do STF. Caso a maioria aceite a denúncia, os acusados se tornarão réus e responderão a uma ação penal na Corte. O STF já analisou a denúncia contra o núcleo 1, tornando réus o ex-presidente e outros sete acusados. O julgamento do núcleo 2 está marcado para os dias 29 e 30 de abril, enquanto o núcleo 4 será analisado nos dias 6 e 7 de maio.
As investigações da PGR apontam que cada núcleo teve funções distintas na articulação da suposta tentativa de golpe. O núcleo 2 é acusado de planejar estratégias para manter Bolsonaro no poder, enquanto o núcleo 4 teria disseminado desinformação para minar a credibilidade do processo eleitoral. O caso segue em tramitação no STF e pode resultar no avanço de novas ações penais contra os investigados.
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