
Os chás preto e verde são consumidos por grande parte da população global. Derivados da planta Camellia sinensis, são ricos em compostos bioativos, como polifenóis, antioxidantes, vitaminas e minerais. Apesar de compartilharem a mesma origem, as diferenças nos processos de fermentação e oxidação conferem suas características únicas. O chá verde é minimamente processado, preservando uma alta concentração de catequinas, como a epigalocatequina galato. O chá preto passa por um processo de oxidação mais intenso, resultando em sabor mais forte e maior concentração de teaflavinas e tearubiginas.
Estes chás ajudam a combater processos inflamatórios no organismo, contribuem para a imunidade, têm ação antioxidante, podem melhorar a densidade mineral óssea. Seu conteúdo de cafeína associado a aminoácidos, como a L-teanina, promove o estado de alerta, foco e relaxamento ao mesmo tempo. Chás preto e verde podem reduzir o risco de doenças cardiovasculares ao baixar os níveis de colesterol (LDL e triglicerídeos) e proteger a circulação sanguínea. Estudos mostram que podem ser úteis no controle de peso, acelerando o metabolismo e aumentando a oxidação de gorduras.
O conteúdo de cafeína e polifenóis pode melhorar a sensibilidade à insulina, ajudando no controle da glicemia. As teaflavinas possuem propriedades antimicrobianas e combatem bactérias orais, contribuindo na prevenção de cáries e mau hálito. Os diversos compostos desta planta podem beneficiar a saúde intestinal, favorecendo o equilíbrio da microbiota e melhorando a digestão.
Como ambos contêm cafeína, o consumo excessivo pode causar insônia, ansiedade ou desconforto gástrico. Tomar de 2 a 4 xícaras de chá por dia (pode ser quente ou gelado) é um excelente hábito de saúde!
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