
O mercado financeiro voltou do carnaval em clima de alívio, com o dólar registrando sua maior queda diária em mais de dois anos e meio. A moeda norte-americana fechou essa quarta, 5, cotada a R$ 5,756, uma queda de 2,71% (R$ 0,16), refletindo sinais de desaceleração da economia dos Estados Unidos e a reversão de medidas comerciais anunciadas pelo ex-presidente Donald Trump. Com isso, a divisa acumula uma desvalorização de 6,86% em 2025.
No mercado de ações, o Ibovespa, principal índice da B3, teve alta discreta de 0,2%, encerrando o dia aos 123.047 pontos. O desempenho da bolsa brasileira foi impactado pela forte queda nas ações de petroleiras ao redor do mundo, influenciada pela desvalorização do barril de petróleo tipo Brent, que recuou 2,36%, fechando a US$ 69,46. O movimento ocorreu após o anúncio de aumento nos estoques da commodity nos EUA e da possibilidade de a Opep+ elevar a produção em abril.
Entre as ações mais negociadas, os papéis da Petrobras sofreram forte queda. As ações ordinárias da estatal recuaram 4,61%, enquanto as preferenciais caíram 3,65%. Já no câmbio, a decisão de Trump de adiar para abril a elevação de tarifas sobre produtos do México e do Canadá contribuiu para a pressão de baixa do dólar, consolidando um cenário de desvalorização da moeda no fim da sessão.
Seja o primeiro a comentar