Líderes europeus demonstram apoio a Zelensky após embate com Trump

Líderes europeus manifestaram solidariedade ao presidente ucraniano,, nessa sexta, 28, após o confronto público com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca. Primeiros-ministros e presidentes de diversas nações utilizaram as redes sociais para reafirmar apoio à Ucrânia na guerra contra a invasão russa, destacando uma crescente divisão entre os aliados tradicionais dos EUA e da Europa sobre o conflito. O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que “há um agressor: a Rússia” e elogiou a resistência do povo ucraniano, enquanto o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, declarou: “Vocês não estão sozinhos”.

O embate entre Trump e Zelensky ocorreu após o líder ucraniano deixar a Casa Branca sem assinar um acordo sobre a exploração de recursos minerais da Ucrânia. Trump acusou Zelensky de desrespeitar os Estados Unidos e afirmou que ele “não estava pronto para a paz”, aumentando a tensão entre os países. Em resposta, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, declararam apoio ao líder ucraniano e reforçaram o compromisso da União Europeia com a busca por uma “paz justa e duradoura”.

A reação europeia também veio de Berlim e Roma. O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que “ninguém quer mais a paz do que os ucranianos”, enquanto o líder conservador Friedrich Merz, que deve sucedê-lo no cargo, reforçou que “nunca devemos confundir agressor e vítima nesta terrível guerra”. Já a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que mantém boas relações com Trump, sugeriu uma cúpula internacional para discutir os desafios geopolíticos, alertando que “cada divisão do Ocidente nos torna mais fracos”. O apoio a Kiev foi reforçado por líderes de diversas nações europeias, evidenciando o isolamento diplomático de Trump na condução da guerra.

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