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O Vaticano informou nessa última segunda, 25, que o papa Francisco, de 88 anos, continua em estado crítico devido a uma pneumonia dupla, mas apresentou uma “leve melhora” em seu quadro clínico. O pontífice permanece internado no hospital Gemelli, em Roma, onde completa sua 11ª noite de internação, a mais longa desde o início de seu papado, há quase 12 anos. Segundo o comunicado oficial, Francisco segue recebendo oxigênio, embora com fluxo reduzido, e sua insuficiência renal leve não representa motivo de preocupação.
Apesar da gravidade da doença, o papa retomou algumas atividades e, na noite de domingo, 24, telefonou para o pároco de Gaza. A pneumonia dupla, caracterizada por infecção nos dois pulmões, foi descrita pelo Vaticano como “complexa”, causada por múltiplos microrganismos. No entanto, a atualização mais recente indica que Francisco não apresentou novas crises respiratórias e que alguns exames laboratoriais mostram sinais de melhora.
A prolongada internação do pontífice tem gerado especulações entre cardeais da Igreja Católica. O cardeal Timothy Dolan, de Nova York, afirmou em uma missa que Francisco estaria “provavelmente próximo da morte”, enquanto o cardeal alemão Gerhard Müller criticou publicamente as especulações e rejeitou qualquer articulação sobre um possível conclave para a escolha de um sucessor. O Vaticano, por sua vez, reforçou que os cardeais não possuem mais informações sobre o estado de saúde do papa além dos boletins médicos oficiais.
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