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Os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tiveram um reajuste de 4,77% em 2025, conforme a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A correção começou a valer em 1º de janeiro, estabelecendo o novo piso previdenciário em R$ 1.518 e elevando o teto para R$ 8.157,41. Os segurados começaram a receber os novos valores em 3 de fevereiro.
De acordo com Raimundo Filho, presidente da ABRADEB, o aumento busca preservar o poder de compra dos aposentados e pensionistas, mas ainda gera questionamentos sobre sua real eficácia diante do aumento do custo de vida. “O reajuste é fundamental para minimizar os impactos da inflação sobre os segurados, mas ainda há um grande desafio para garantir um poder de compra adequado a essa parcela da população”, afirma Raimundo Filho, presidente da Associação Brasileira de Defesa dos Clientes e Consumidores de Operações Financeiras e Bancárias (ABRADEB). Benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS) e pensões especiais também seguem o novo piso, enquanto o salário-família foi fixado em R$ 65 para segurados com renda mensal de até R$ 1.906,04.
Apesar da correção, especialistas apontam que o reajuste não acompanha a alta dos preços de produtos e serviços essenciais. “Os aposentados e pensionistas enfrentam dificuldades diárias com despesas básicas, e esse percentual de reajuste não compensa totalmente a alta nos preços”, destaca Raimundo Filho. Ele defende políticas públicas que garantam um aumento real nos benefícios para evitar perdas financeiras aos segurados.
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