Após cessar-fogo em Gaza, reféns e presos começam a ser liberados

Em meio ao cessar-fogo na Faixa de Gaza, o Hamas libertou três reféns israelenses nesta segunda, 20, enquanto Israel soltou 90 palestinos detidos, a maioria mulheres e crianças. A trégua, mediada por Catar, Estados Unidos e Egito, busca encerrar mais de 15 meses de guerra e prevê a libertação de 33 reféns israelenses e cerca de 1.900 prisioneiros palestinos em seis semanas.

As reféns israelenses Emily Damari, de 28 anos, Doron Steinbrecher, 31 anos, e Romi Gonen, 24 anos, capturadas em outubro de 2023, foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e transferidas para o hospital de Sheba, próximo a Tel Aviv. Todas estão em estado estável, embora uma delas tenha sofrido mutilações. Paralelamente, os palestinos libertados foram recebidos com celebrações em Beitunia, na Cisjordânia, após meses de espera e incerteza.

O cessar-fogo permitiu que milhares de palestinos deslocados tentassem retornar às suas casas, embora muitos tenham encontrado apenas destruição. O acordo estipula que as hostilidades cessem completamente, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel pode retomar as ações militares se considerar necessário. Já o Hamas condicionou a continuidade da trégua ao cumprimento dos compromissos por parte de Israel.

Anunciada na última quarta, 15, a trégua gera expectativas de paz, mas também incertezas quanto à sua durabilidade. Durante o atraso na implementação do acordo, novos bombardeios israelenses resultaram em mortes palestinas, ressaltando a fragilidade do momento. As negociações seguem com o objetivo de encerrar definitivamente o conflito e aliviar a crise humanitária na região.

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