O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, enfrenta uma crescente pressão judicial e social, com um segundo mandado de prisão emitido nessa última terça, 7, por insurreição. O líder afastado é investigado por tentar impor lei marcial em dezembro, ato que gerou comoção nacional e resultou no primeiro mandado de prisão contra um presidente em exercício no país. A execução do mandado é desafiada por um bloqueio de segurança montado pelo Serviço de Segurança Presidencial (PSS), que fortificou o complexo residencial com barricadas e arame farpado, enquanto manifestações pró e contra Yoon se intensificam nas ruas congeladas de Seul.
A tensão escalou nesta quarta, 8, com o presidente interino Choi Sang-mok pedindo que as autoridades evitem conflitos físicos e danos aos cidadãos durante a operação. Oh Dong-woon, chefe do Escritório de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Escalão (CIO), prometeu “fazer o necessário” para cumprir o mandado, incluindo possíveis mobilizações de unidades táticas e equipamentos pesados. Apesar disso, especialistas defendem abordagens alternativas, como o uso de estratégias psicológicas para persuadir os agentes do PSS a cooperarem, evitando um confronto direto que poderia resultar em violência.
Enquanto a investigação avança, os advogados de Yoon argumentam que o mandado de prisão foi emitido por uma jurisdição inadequada e questionam a legitimidade da equipe de investigadores. Rumores de que Yoon teria fugido foram negados, com seu defensor afirmando que tais especulações são “maliciosas” e buscam difamar o presidente afastado. No entanto, o clima de incerteza segue dominando o país, com apoiadores de Yoon defendendo sua proteção até o fim das investigações e opositores exigindo sua prisão imediata.
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