O presidente interino da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, ordenou uma inspeção de segurança de emergência em todas as operações aéreas do país após o acidente envolvendo um Boeing 737-800 da Jeju Air, que matou 179 pessoas no Aeroporto Internacional de Muan, no último domingo, 29. O voo 7C2216, proveniente de Bangcoc, na Tailândia, aterrissou de barriga e explodiu após atingir um muro de concreto no final da pista. Dois membros da tripulação sobreviveram ao desastre.
Autoridades confirmaram que os pilotos haviam relatado uma colisão com pássaros antes do acidente e emitiram um alerta de emergência, mas decidiram prosseguir com a aterrissagem. Investigadores analisam falhas técnicas, pressa na tentativa de pouso e o papel da antena localizadora no acidente. O Ministério dos Transportes anunciou uma inspeção especial em todas as 101 aeronaves Boeing 737-800 no país, enquanto os trabalhos de identificação das vítimas e apoio às famílias continuam.
O gravador de dados de voo foi recuperado, mas sofreu danos externos. Sua análise terá suporte de especialistas dos Estados Unidos e da fabricante Boeing. O Aeroporto de Muan permanecerá fechado até a próxima quarta, 1º, e os demais aeroportos do país seguem operando normalmente. O desastre, que matou principalmente turistas sul-coreanos e dois cidadãos tailandeses, gerou questionamentos sobre protocolos de segurança e estrutura aeroportuária, incluindo a presença de um muro no final da pista.
Seja o primeiro a comentar