O dólar comercial encerrou essa sexta, 27, cotado a R$ 6,193, com alta de 0,26%, em meio a um cenário de poucas negociações e indefinições sobre o pagamento de emendas parlamentares. Durante o dia, a moeda norte-americana chegou a ultrapassar os R$ 6,21 em alguns momentos, mas desacelerou no fechamento. Apenas nesta semana, o dólar acumulou valorização de 2%. O Banco Central interveio no mercado cambial uma única vez nos últimos dias, injetando US$ 3 bilhões na última quinta, 26, enquanto, em dezembro, as operações já somam quase US$ 31 bilhões.
A bolsa de valores também foi impactada, com o índice Ibovespa fechando em queda de 0,67%, aos 120.269 pontos, menor patamar desde junho. O acumulado da semana aponta recuo de 1,5%, em um dia marcado por tensões internas e incertezas sobre o cenário econômico. Apesar da instabilidade global, os fatores domésticos pesaram mais, especialmente a indefinição sobre as emendas parlamentares, que podem aumentar os gastos do governo caso sejam executadas ainda em 2024.
Outro fator que movimentou o mercado foi a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu prazo até as 20h desta sexta para que a Câmara dos Deputados esclareça questões relacionadas à suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão.
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