Dívida Pública Federal supera mais de R$ 7 trilhões em novembro

A Dívida Pública Federal (DPF) atingiu R$ 7,204 trilhões em novembro, alta de 1,85% em relação a outubro, segundo dados divulgados nessa última quinta, 26, pelo Tesouro Nacional. O aumento foi impulsionado pela apropriação de juros de R$ 58,75 bilhões, reflexo da Taxa Selic, atualmente em 12,25% ao ano. Apesar da elevação, o estoque da DPF permanece dentro da faixa projetada para 2024, entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões, conforme o Plano Anual de Financiamento (PAF).

No mercado interno, a Dívida Pública Mobiliária subiu para R$ 6,863 trilhões, com destaque para a emissão de R$ 50,37 bilhões em títulos corrigidos pela Selic, que representam 46,13% do total da dívida, em alta pelo segundo mês consecutivo. Já a dívida externa aumentou 4,78%, alcançando R$ 340,76 bilhões, impulsionada pela valorização do dólar, que registrou alta de 4,77% em novembro.

O Tesouro destacou ainda o fortalecimento do “colchão da dívida”, reserva financeira que subiu para R$ 856 bilhões, garantindo a cobertura de 7,25 meses de vencimentos. Atualmente, R$ 1,29 trilhão da DPF vence nos próximos 12 meses. A participação de investidores estrangeiros também cresceu, alcançando 11,2%, maior índice desde 2018, o que reflete maior confiança no mercado brasileiro.

A composição da dívida segue majoritariamente atrelada à Selic, mas o Tesouro enfrenta desafios com títulos prefixados e corrigidos pela inflação, que têm sofrido leve redução na participação devido às instabilidades econômicas. O prazo médio da DPF caiu para 4,12 anos, indicando um encurtamento no tempo de renovação da dívida. O Tesouro reforçou a importância de manter o equilíbrio fiscal para garantir a sustentabilidade da dívida pública.

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