O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nessa última segunda, 23, que, apesar das alterações promovidas pelo Congresso Nacional, as medidas do pacote fiscal foram amplamente aprovadas, o que permitirá zerar o déficit das contas públicas em 2025. Segundo ele, o ajuste é crucial para reduzir juros e estimular o crescimento econômico. As mudanças no texto inicial diminuíram a economia prevista pelo governo de R$ 71,9 bilhões para R$ 69,8 bilhões entre 2025 e 2026, segundo o Ministério da Fazenda.
Alckmin destacou ainda a influência da seca na inflação, que aumentou o preço dos alimentos, como o café, no segundo semestre. Ele criticou a alta da taxa Selic para combater esse tipo de inflação e comparou a postura do Banco Central brasileiro à do Federal Reserve, que exclui energia e alimentação do cálculo inflacionário. Apesar da recente elevação da Selic para 12,25%, o vice-presidente acredita em um cenário climático favorável em 2024, o que deve resultar em um aumento de 5,8% na produção agrícola, impulsionando o emprego e reduzindo os preços.
Sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia, Alckmin comemorou a conclusão dos termos após 25 anos de negociações e ressaltou a importância de sua internalização pelos parlamentos dos países envolvidos. “Comércio exterior é emprego na veia, são empresas que vão vender mais, contratar mais e conquistar mercados”, destacou.
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