taxa de desemprego entre as mulheres alcançou 7,7% no terceiro trimestre de 2024, permanecendo acima da média nacional (6,4%) e significativamente superior ao índice entre os homens (5,3%). Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta, 22, pelo IBGE, revelam que a diferença entre os gêneros foi de 45,3% no período, embora tenha diminuído em comparação a 2012, quando chegava a 69,4%.
A pesquisa também evidenciou desigualdades raciais no mercado de trabalho. Enquanto a taxa de desemprego foi de 5% entre brancos, ela subiu para 7,6% na população preta e 7,3% na parda. Apesar da queda em todas as categorias em relação ao trimestre anterior, as diferenças permanecem marcantes. Já entre os níveis de escolaridade, pessoas com ensino médio incompleto registraram o maior índice de desocupação (10,8%), enquanto indivíduos com ensino superior completo tiveram a menor taxa (3,2%).
Outro dado relevante é a disparidade salarial. No terceiro trimestre, o rendimento médio dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% maior que o das mulheres (R$ 2.697), reforçando as desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro.
Seja o primeiro a comentar