Israel reivindica ataque em Beirute que matou porta-voz do Hezbollah

O Exército de Israel assumiu nesta segunda, 18, a responsabilidade por um ataque a bomba em Beirute, no Líbano, que matou o porta-voz do Hezbollah, Mohamed Afif, além de outras três pessoas. O ataque, ocorrido na sede do Partido Socialista Árabe Baath, deixou ainda 14 feridos, incluindo duas crianças. Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) acusaram Afif de liderar operações de propaganda e terror psicológico em nome do grupo, além de incitar e glorificar ataques contra Israel.

O Hezbollah confirmou a morte de Afif e recebeu o apoio do Irã, que descreveu o ataque como um “ato terrorista”. A ação ocorre em meio a uma série de bombardeios israelenses no Líbano, iniciados em setembro, e uma ofensiva terrestre no sul do país. A escalada do conflito acontece desde que o Hezbollah abriu uma “frente de apoio” ao Hamas em outubro, após o ataque sem precedentes do grupo palestino em solo israelense. Desde então, mais de 3.500 pessoas morreram, e milhares estão deslocadas.

A tensão na região aumenta à medida que Israel intensifica ações para neutralizar o Hezbollah e permitir o retorno de cidadãos israelenses afetados pelo conflito. Após a morte de Afif, novos bombardeios no oeste de Beirute mataram outras duas pessoas e deixaram 22 feridos.

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