Número de mortes por inundações na Espanha sobe para 211 e buscas são intensificadas

O número de mortos na Espanha em decorrência das intensas chuvas e inundações subiu para 211, com a maioria das fatalidades ocorrendo na região autônoma de Valência. O primeiro-ministro Pedro Sánchez, em entrevista neste sábado, 2, destacou que a prioridade atual são as operações de busca e resgate, reconhecendo que a ajuda às áreas afetadas tem demorado a chegar. As Forças Armadas e equipes de segurança já identificaram os corpos em garagens, casas e estradas alagadas, resultado de um temporal devastador que atingiu o leste do país na última terça-feira (29).

Sánchez anunciou o envio de mais 10 mil militares e policiais para as regiões impactadas, enfatizando a “situação trágica” em Valência. Ele admitiu que a resposta das autoridades não tem sido suficiente, referindo-se à devastação causada pelas cheias como as mais graves deste século na Europa. “Estamos cientes de que a resposta que estamos dando não é suficiente. Existem problemas, carências e municípios sepultados pela lama”, disse o primeiro-ministro, ressaltando a necessidade de uma ação mais eficaz.

Em meio às contínuas chuvas, as autoridades de Valência impuseram restrições à circulação de veículos nas áreas mais afetadas, limitando o tráfego a serviços essenciais e equipes de emergência até a noite de domingo. O governo regional havia sinalizado anteriormente a necessidade de restringir acessos a locais críticos, e essa medida foi vista como necessária para facilitar a chegada das equipes de resgate e assistência.

A solidariedade da população tem sido notável, mas as autoridades apelaram para que os voluntários evitem se deslocar de carro, uma vez que isso tem dificultado o acesso das forças de emergência. O presidente do governo regional, Carlos Mazón, pediu que as pessoas regressem para casa, enfatizando que a movimentação desnecessária estava obstruindo os serviços de assistência. Um centro de coordenação foi estabelecido em Valência para organizar os esforços de voluntários, com uma primeira leva de 2,5 mil pessoas se preparando para ajudar na limpeza e recuperação das áreas afetadas.

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