O dólar encerrou essa última sexta, 25, cotado a R$ 5,705, maior valor desde agosto, após um dia de turbulência nos mercados internacionais. A moeda norte-americana chegou a R$ 5,71 durante a tarde, influenciada por uma pesquisa que mostrou empate entre Kamala Harris e Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. A divisa acumula alta de 4,74% em outubro e de 17,56% no ano.
O índice Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, também enfrentou instabilidade e fechou o dia em queda de 0,13%, com 129.893 pontos. As perdas no mercado de ações foram amenizadas pelo desempenho das petroleiras, beneficiadas pela alta do petróleo, e pela valorização de 3,4% das ações da Vale, após a divulgação de seu balanço trimestral e o avanço nas compensações relacionadas ao desastre de Mariana (MG).
A alta do dólar foi impulsionada, além das incertezas eleitorais nos EUA, pela divulgação de dados econômicos que indicam o crescimento da economia norte-americana. O cenário de recuperação nos EUA levanta expectativas de que o Federal Reserve (Fed) possa manter os juros elevados por mais tempo, o que atrai capital para os títulos norte-americanos e pressiona o dólar globalmente.
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