O ministro da Saúde do Líbano, Firass Abiad, afirmou nesta sexta, 27, que ataques israelenses na região de fronteira entre o país e Israel resultaram na morte de 163 socorristas e cuidadores, além de ferir outros 272. Segundo Abiad, os ataques, que têm como alvo hospitais e equipes de emergência, seriam intencionais e foram classificados como “crime de guerra”. De acordo com o ministro, ao menos 55 hospitais foram atingidos, forçando o fechamento de oito unidades de atendimento.
Além disso, Israel teria atingido 158 ambulâncias, 57 caminhões de bombeiros e 15 veículos de resgate. Segundo o ministro, em alguns casos, corpos de socorristas mortos em ataques a ambulâncias não puderam ser resgatados, pois a movimentação foi impedida por tropas israelenses por duas semanas. A intensificação dos conflitos entre o exército israelense e o Hezbollah levou a uma campanha de bombardeios por Israel desde o dia 23 de setembro, seguida de incursões terrestres em território libanês.
De acordo com dados do Ministério da Saúde do Líbano, mais de 1.580 pessoas perderam a vida desde o início dos bombardeios, e mais de um milhão de pessoas foram deslocadas em todo o país. O exército israelense, por sua vez, alega que as equipes de resgate afiliadas ao Hezbollah utilizam ambulâncias para transportar combatentes e armamentos, uma acusação que o grupo nega veementemente.
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