Brasil não adotará o horário de verão este ano

O governo federal descartou a implementação do horário de verão em 2024. A decisão foi anunciada nessa última quarta, 16, pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após uma reunião com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Segundo o ministro, a segurança energética do país está assegurada, e o horário de verão não será necessário neste período.

Durante a coletiva de imprensa, Silveira destacou que a condição hídrica do Brasil está em fase de recuperação, mas ainda modesta. Ele afirmou que o governo poderá reavaliar a retomada do horário de verão para o verão de 2025/2026, dependendo da situação energética no futuro. O ministro também ressaltou que a medida tem efeitos tanto energéticos quanto econômicos, sendo adotada em vários países, como a França, onde o horário de verão impulsiona a economia em certos períodos.

O Brasil instituiu o horário de verão pela primeira vez em 1931, mas a prática foi interrompida em 2019, durante o governo Bolsonaro. Na época, o Ministério de Minas e Energia argumentou que os hábitos de consumo da população mudaram ao longo dos anos, reduzindo a eficácia da medida para economizar energia elétrica. No entanto, o governo atual voltou a considerar a possibilidade de adotar o horário de verão, em resposta à pior seca já registrada no país, embora tenha optado por não implementá-lo em 2024.

Recentemente, pesquisas indicam que a população brasileira está dividida sobre a volta do horário de verão. Segundo o Datafolha, 47% dos entrevistados são favoráveis à medida, enquanto outros 47% são contrários. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) também apontou que mais da metade da população (54,9%) apoia a implementação da política.

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