Moody’s eleva nota do Brasil, impulsionando alta da Bolsa e queda do dólar

A Bolsa de Valores subiu e o dólar caiu nessa última quarta, 2, impulsionados pela elevação da nota da dívida pública brasileira pela agência de classificação de risco Moody’s. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,444, com queda de 0,36%, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, fechou em alta de 0,77%, alcançando 133.515 pontos. O aumento da classificação de risco do Brasil, agora em Ba1, um nível abaixo do grau de investimento, ajudou a reduzir o risco país em 4%, além de influenciar o mercado de commodities.

A Moody’s justificou a decisão mencionando a melhora no crédito do Brasil, resultado do crescimento econômico robusto e das reformas fiscais recentes. O compromisso do governo com as metas fiscais e a estabilização da dívida em relação ao PIB foram fatores decisivos. Além disso, as taxas futuras de juros, como os contratos DI para janeiro de 2031, também recuaram, refletindo uma maior confiança dos investidores no mercado brasileiro, apesar do cenário global volátil, marcado pelas tensões no Oriente Médio.

Após a divulgação da Moody’s, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que o Brasil está no caminho certo para conquistar o grau de investimento até 2026, mas alertou que ainda há desafios relacionados às despesas públicas. A melhoria da nota de crédito abre perspectivas mais otimistas para o país, mas o governo segue atento à necessidade de ajustes para manter o equilíbrio fiscal e garantir um ambiente econômico estável.

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