Chuvas no Nepal deixam ao menos 200 mortos e provocam caos em Katmandu

As fortes chuvas que atingiram o Nepal nas últimas dias resultaram em pelo menos 200 mortes e 127 feridos, com 26 pessoas ainda desaparecidas, conforme anunciado nesta segunda, 30, pelo Ministério do Interior nepalês. A capital, Katmandu, foi a mais afetada, onde inundações severas e deslizamentos de terra devastaram áreas inteiras, incluindo a tragédia de três ônibus soterrados por um deslizamento em uma autoestrada ao sul da cidade, que resultou na morte de pelo menos 35 pessoas.

Os esforços de busca e salvamento estão em andamento, com o Exército nepalês realizando operações de resgate utilizando helicópteros e lanchas. O porta-voz do ministério informou que a prioridade é localizar pessoas presas nas estradas e que máquinas de escavação estão sendo utilizadas para limpar as vias obstruídas. As três autoestradas que conectam Katmandu ao restante do país foram bloqueadas, o que já causa escassez de produtos hortigranjeiros e aumento dos preços na capital.

Os comerciantes locais relatam que a oferta de legumes caiu drasticamente; enquanto normalmente recebem entre 600 e 700 toneladas diárias, apenas 156 toneladas foram entregues no último domingo. O Departamento de Hidrologia e Meteorologia registrou 240 milímetros de chuva em uma estação do aeroporto de Katmandu, o maior volume desde 2002. Embora o tempo tenha melhorado, facilitando as operações de resgate, a situação continua crítica em várias regiões.

Em resposta à calamidade, o governo nepalês determinou o fechamento de escolas e universidades por três dias. A época das monções, que se estende de junho a setembro, costuma trazer chuvas intensas, mas os recentes eventos climáticos exacerbaram os riscos de inundações e deslizamentos, afetando gravemente a infraestrutura e a vida dos habitantes do país.

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