A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta segunda, 23, que cerca de 30 mil casos suspeitos de mpox foram registrados na África até agora neste ano, com a maioria dos casos ocorrendo na República Democrática do Congo, onde os testes já se esgotaram. O continente também viu mais de 800 mortes relacionadas à doença, que apresenta um aumento significativo em comparação com anos anteriores, embora números comparativos não tenham sido divulgados.
A OMS destacou que o surto de mpox está se espalhando por meio de contato próximo e, apesar de geralmente causar sintomas leves, pode ser fatal em casos raros. As condições comuns incluem sintomas semelhantes aos da gripe e lesões cutâneas cheias de pus. A agência de saúde pública da União Africana reportou 14.957 casos e 739 mortes em sete países, representando um aumento de 78,5% em novos casos em relação a 2022.
Em resposta à emergência de saúde, o Banco Mundial anunciou no último sábado que destinará US$ 128,89 milhões a dez países africanos para ajudar no combate ao surto. Além disso, em agosto, foram notificados 2.082 casos confirmados globalmente, o maior número desde novembro de 2022, destacando a urgência de medidas para controlar a propagação da doença no continente.
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