Haddad atribui atraso no déficit zero a derrotas no Congresso, mas destaca diálogo democrático

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nessa última sexta, 30, em São Paulo, que o Brasil poderia alcançar um déficit fiscal zero em 2024 se o governo não tivesse enfrentado algumas derrotas no Congresso Nacional. Segundo ele, essas derrotas, embora tenham atrasado os resultados, são compreensíveis no contexto de uma democracia. “Se tivéssemos aprovado 100% do que propusemos, estaríamos com déficit zero este ano – e sustentável. Mas tivemos percalços”, disse Haddad durante o evento Conexão 50, promovido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Apesar dos desafios, Haddad destacou que o governo obteve resultados positivos no diálogo com o Congresso. Ele mencionou que, idealmente, o ajuste fiscal deveria ser realizado de forma mais rápida, mas reconheceu as limitações impostas pelo processo democrático. “Não deu tudo, mas fomos super bem e conseguimos dialogar com as duas Casas”, acrescentou. O ministro também expressou otimismo sobre a economia brasileira, sugerindo que, com pequenos ajustes, o país pode entrar em um ciclo de crescimento sustentável.

Haddad indicou que o Brasil está crescendo em torno de 3% e defendeu que o país deve aspirar a um crescimento superior à média mundial, dado o seu potencial natural, a transformação ecológica em curso e o aumento da escolaridade da força de trabalho. Para ele, esses fatores colocam o Brasil em uma posição vantajosa que deve ser melhor aproveitada para garantir um crescimento econômico mais robusto e duradouro.

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