A natação paralímpica brasileira iniciou seus treinos na Paris La Defense Arena, onde competirá a partir da próxima quinta, 29, logo após a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos. Com 125 medalhas conquistadas ao longo da história, a modalidade é a segunda mais bem-sucedida do Brasil nos Jogos, ficando atrás apenas do atletismo. A equipe brasileira, que conta com 37 nadadores (21 homens e 16 mulheres) entre os 280 atletas da delegação, busca superar a performance de Tóquio 2020, onde a natação faturou 23 medalhas, incluindo oito ouros.
Entre os destaques da equipe, está a pernambucana Carol Santiago, atual recordista mundial dos 50m livre (26s65) e maior medalhista brasileira em Tóquio, com três ouros e um bronze. Carol, que compete na classe S13 para atletas com deficiência visual, nasceu com síndrome de Morning Glory, uma alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Após um ciclo preparatório de sucesso, em que conquistou 10 medalhas nos últimos mundiais, Carol é uma das grandes esperanças do Brasil para novos pódios em Paris.
A equipe brasileira chega aos Jogos com a missão de superar o recorde de nove ouros, alcançado em Londres 2012, e de manter o alto nível de desempenho exibido em Tóquio. Com atletas experientes e promessas em ascensão, o Brasil espera continuar sendo uma potência na natação paralímpica, confirmando seu lugar entre as maiores delegações do mundo no esporte.
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