Durante a inauguração da primeira fábrica brasileira de medicamentos para diabetes e obesidade nessa última sexta, 23, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acelere a aprovação de registros de novos remédios. Lula destacou a importância de um processo mais ágil para permitir que a população tenha acesso a medicamentos essenciais, apontando que a demora na liberação pode ter consequências graves para a saúde dos brasileiros.
O presidente mencionou a demanda feita por Carlos Sanches, sócio e diretor da farmacêutica EMS, que solicitou rapidez nos processos da Anvisa. “Não é possível o povo não poder comprar remédio porque a Anvisa não libera”, disse Lula, comprometendo-se a buscar uma solução para a questão, destacando a urgência de uma atuação mais célere por parte da agência reguladora.
Em resposta, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, declarou que as críticas de Lula são uma agressão à agência, que atua dentro dos parâmetros legais para garantir a segurança e eficácia dos medicamentos antes de sua comercialização. Torres também mencionou que o número insuficiente de servidores na Anvisa afeta diretamente o cumprimento de suas funções, o que contribui para a lentidão no processo de aprovação de novos medicamentos.
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