Reação internacional cresce contra decisão do TSJ venezuelano em favor de Maduro

A decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, que ratificou a vitória de Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho, gerou uma forte reação internacional. Em uma carta conjunta divulgada nessa última sexta, 23, Estados Unidos e outros 10 países latino-americanos rejeitaram a decisão do tribunal venezuelano, destacando preocupações com a falta de transparência e imparcialidade no processo eleitoral. A carta critica o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) por impedir a participação da oposição na contagem oficial dos votos e pela recusa em realizar uma auditoria independente.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos, representado por seu porta-voz Vedant Patel, reforçou a contestação ao resultado eleitoral, afirmando que a decisão do TSJ, controlado por Maduro, carece de credibilidade. Segundo Patel, as planilhas de votação verificadas de forma independente mostram que a maioria dos eleitores venezuelanos escolheu o opositor Edmundo González. A oposição venezuelana, liderada por Edmundo González e Maria Corina Machado, celebrou o apoio internacional e acusou o TSJ de cumplicidade na fraude eleitoral.

O governo venezuelano, por meio de seu chanceler Yván Gil, rejeitou “energicamente” a carta conjunta dos 11 países, exigindo respeito à soberania e independência do país. Gil acusou os governos estrangeiros de serem cúmplices da violência que tem ocorrido na Venezuela e de tentarem impor uma política de mudança de regime. Enquanto isso, países como México e Brasil ainda aguardam a publicação das atas eleitorais detalhadas antes de se posicionarem oficialmente sobre o resultado das eleições.

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