A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nessa última quinta, 15, que a Suécia registrou o primeiro caso de infecção viral por mpox ligado ao recente surto na África. O caso marca o início da disseminação do vírus fora do continente africano, apenas um dia após a OMS ter declarado a doença como uma emergência de saúde pública global. Autoridades suecas informaram que a pessoa infectada contraiu o tipo de mpox do clado lb durante uma viagem à África, região diretamente afetada pelo surto.
Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, através de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham contato com os animais infectados. O sintoma mais comum é a erupção cutânea, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro pode começar com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção pode afetar várias partes do corpo, incluindo rosto, palmas das mãos, solas dos pés, genitais, e até olhos, boca e garganta.
Enquanto o paciente sueco recebe tratamento, autoridades de saúde nos Estados Unidos e no Canadá afirmaram que ainda não identificaram casos semelhantes em seus territórios. A OMS ressaltou que o surto na África, com epicentro na República Democrática do Congo, já se espalhou para países vizinhos, aumentando a preocupação internacional com a possível propagação global do vírus. O clado lb, responsável pelo surto atual, tem causado um tipo de mpox mais grave do que o observado em 2022, quando a doença também foi declarada uma emergência global.
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