Um porta-voz das Brigadas al-Qassam, Abu Ubaida, revelou nesta quinta-feira (15) que o guarda do Hamas que matou um refém israelense na última segunda, 12, agiu por vingança pessoal, contrariando as diretrizes do grupo. De acordo com Ubaida, o guarda recebeu a notícia da morte de seus dois filhos em um ataque israelense e, em resposta, tomou a decisão de matar o refém, desconsiderando as instruções do Hamas sobre o tratamento de prisioneiros.
O porta-voz destacou que o incidente não reflete a ética do grupo nem as diretrizes religiosas que orientam a condução de prisioneiros. Ubaida afirmou que o Hamas reforçará suas instruções para evitar incidentes semelhantes no futuro. A reação do grupo surge em um momento de crescente tensão, com negociações de cessar-fogo em andamento.
Em Doha, enviados dos Estados Unidos, Israel, Catar e Egito estão se reunindo para tentar alcançar um acordo de cessar-fogo. A revelação do Hamas pode ser uma estratégia para pressionar Israel antes das negociações, que visam um possível acordo para a libertação de reféns israelenses e estrangeiros em troca da libertação de palestinos detidos por Israel. As Forças Armadas israelenses ainda não comentaram sobre o caso.
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