O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarou Nicolás Maduro vencedor das eleições presidenciais. Enquanto diversas nações questionam a legitimidade da vitória e exigem transparência no processo, os apoiadores do presidente reeleito celebram um momento histórico. “Eu sou Nicolás Maduro Moros, o presidente reeleito da República Bolivariana da Venezuela. Irei defender a nossa democracia, a nossa lei e o nosso povo”, proclamou Maduro aos seus apoiadores em Caracas.
As declarações de Maduro ocorreram após um atraso de seis horas na divulgação dos resultados das eleições desse último domingo, 28. Segundo o conselho eleitoral, Maduro venceu com 51,21% dos votos, contra 44,2% do seu adversário, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia. Com cerca de 80% dos votos contados, Maduro garantiu mais de 5 milhões de votos, enquanto González obteve 4,4 milhões.
A reeleição de Maduro foi recebida com entusiasmo por países aliados, como Cuba, Bolívia e China, enquanto Estados Unidos, União Europeia e outros países latino-americanos, incluindo Chile e Peru, pediram maior transparência no processo eleitoral. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, expressou preocupações de que o resultado anunciado não reflita a vontade do povo venezuelano, enfatizando a necessidade de uma contagem justa e transparente dos votos.
María Corina Machado, líder da oposição venezuelana, alegou fraude e afirmou que González venceu com 70% dos votos. Já o governo brasileiro ainda não se pronunciou formalmente sobre o resultado das eleições. A comunidade internacional continua a acompanhar de perto a situação, exigindo clareza e justiça no processo eleitoral venezuelano.
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